Quando se fala de instalações elétricas, a subestação é assunto obrigatório, importantíssimo e que deve ser analisado e implantado com cuidado e responsabilidade.
A oscilação de corrente elétrica pode ser um grande problema e causar diversos prejuízos; as subestações evitam esses riscos, protegem e garantem segurança para a residência ou estabelecimento comercial.
O que é uma subestação e quais são seus tipos?
O maior propósito de uma subestação elétrica é poder alterar valores de tensão e manter o sistema elétrico protegido.
Uma subestação é composta, basicamente, de uma ou mais de uma unidade geradora extra, linhas de transmissão de energia e redes de distribuição de baixa e média tensão, que possam alterar a potência até a chegada para o consumidor final.
Existem diversos tipos de subestação, cada uma indicada para um tipo de situação.
Subestações abaixadoras
Como o nome sugere, as subestações abaixadoras têm por função diminuir a tensão na transmissão dos condutores de energia elétrica.
São usadas, geralmente, para reduzir as interferências em ruas e avenidas, além de proporcionar mais segurança ao consumidor final.
Normalmente, as subestações de distribuição são alimentadas por subestações abaixadoras espalhadas pela cidade.
Subestações elevadoras
A subestação elevadora fica geralmente localizada nas saídas de usinas elétricas, elevando a tensão para níveis altos, proporcionando transmissão em grandes blocos de potência.
Esses blocos são compostos de correntes elétricas de menores valores, passando pelos condutores até a transmissão a grandes centros consumidores, cidades e polos industriais.
A elevação de tensão diminui as chances de queda e diminui a perda de energia, evitando desperdício do recurso.
Subestações de distribuição
São as subestações imediatamente anteriores àquelas dos postes de energia, ou seja, elas “alimentam” as correntes que são direto à residências, comércio, hospitais, supermercados, estações de telecomunicação, entre outros, sendo assim chamadas de redes primárias de distribuição.
São responsáveis pela distribuição da tensão primária, aquela para consumidores de médio e grande porte, como hospitais e shopping centers e também pelos pontos de transformação, como os postes que levam a energia até residências e edifícios, para consumidores de menor porte.
Subestações industriais e de grande porte
Sua função é rebaixar as tensões para uso de equipamentos e máquinas industriais de tensão média, sistemas de iluminação, refrigeração e aparelhagem eletrodoméstica ou com função industrial ou comercial.
Quais são os modelos de subestação?
Subestação externa
Subestações externas são aquelas bastante conhecidas por serem visíveis, ficando ao ar livre, sujeitas a intempéries como calor, chuva, frio, vento e ação do tempo. Seus materiais precisam ser, preferencialmente, à prova d’água ou serem trocados com frequência.
A manutenção é essencial e constante nas subestações externas. O exemplo mais comum de subestação externa é a de pedestal, em formato “H”, ou seja, dois postes ligados por cabeamento.
Subestação abrigada
Conta com uma estrutura de proteção em câmara subterrânea ou edificação. Possui sistema de medição, transformação e proteção.
São aquelas estações de tensão de prédios, que geralmente levam avisos e são cercadas e protegidas por risco de contato com alta voltagem.
Subestação blindada
A voltagem é extremamente alta, então demanda uma proteção ainda mais consistente do que as subestações abrigadas.
Seus equipamentos são protegidos por invólucros metálicos e isolados com SF6 (hexafluoreto de enxofre).